sexta-feira, 13 de junho de 2025

Pesquisa com bactérias na Amazônia pode desenvolver novos medicamentos

Levantamento estuda espécies que não podem ser criadas em laboratório

Francisco Mazzoni
Isaac Tayão
Renato Lima
Victor Cruz
Email. jornalinfomesaude125c@gmail.com
Em: 30/04/2025


Vacinar é salvar vidas. Nos últimos 50 anos, as vacinas foram responsáveis por mais de 154 milhões de vidas salvas em todo o mundo — o equivalente a 6 vidas por minuto. Graças à imunização, doenças que antes causavam epidemias e mortes em massa hoje estão sob controle ou próximas da erradicação. A Semana Mundial da Imunização 2025 tem como foco lembrar que, apesar dos grandes avanços, ainda há muito a ser feito. Milhões de crianças e adultos seguem sem acesso às vacinas essenciais, especialmente em áreas de difícil acesso ou em países em desenvolvimento.

Proteção para todas as idades:

Imunizar não é apenas uma questão de saúde individual. Quando uma pessoa é vacinada, ela protege a si mesma e ajuda a proteger toda a comunidade, impedindo a circulação de vírus e bactérias que causam doenças graves. Hoje, a vacinação vai além da infância. Pessoas de todas as idades devem estar protegidas:

Crianças: contra doenças como sarampo, poliomielite e coqueluche;

Adolescentes: contra o HPV e meningite;

Adultos e idosos: contra tétano, gripe e hepatite;

Gestantes: contra a gripe e o tétano neonatal;

Grupos especiais: como pessoas com HIV, câncer ou outras condições clínicas.

A vacinação também está avançando com novas tecnologias, como vacinas contra o vírus sincicial respiratório (VSR), malária e futuras ameaças globais.

Vacinação no Brasil: um exemplo de política pública

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, é responsável por garantir vacinas gratuitas para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o SUS oferece 47 imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas. O calendário nacional inclui 19 vacinas que protegem o cidadão ao longo de toda a vida. Além disso, existem vacinas específicas para pessoas com condições especiais, aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs). O PNI também realiza campanhas de vacinação anuais, com o objetivo de alcançar alta cobertura e impedir o retorno de doenças que já estavam controladas, como o sarampo.

Por que ainda precisamos falar de vacinas?

Mesmo com todos os avanços, o mundo ainda enfrenta desafios sérios: Milhões de crianças não estão recebendo as vacinas de que precisam; Falsas informações e a hesitação vacinal estão em crescimento; O acesso ainda é desigual em muitos países e regiões. A meta da Agenda de Imunização 2030 é justamente garantir acesso equitativo, com investimento contínuo e políticas públicas fortes.

Uma breve história da vacina:

A história da vacinação começou há séculos. No século X, na China, já se usava a técnica da variolação contra a varíola. Mas foi em 1796, com o dico britânico Edward Jenner, que surgiu a primeira vacina moderna. Ele observou que pessoas que haviam tido varíola bovina (cowpox) não contraíam a varíola humana. O nome “vacina” vem justamente do latim vacca (vaca), em homenagem a essa descoberta. Desde então, a vacinação tem sido um pilar da saúde pública global. Vacinar é um ato de cuidado, e responsabilidade social. É proteger a si mesmo, sua família e sua comunidade. 

A imunização para todos é humanamente possível basta vontade política, investimento e informação de qualidade. Vacina no braço é sinônimo de qualidade vida e bem estar. Por isso, vacinar-se é essencial para todos. 

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