Levantamento estuda espécies que não podem ser criadas em laboratório
Vacinar é salvar vidas. Nos últimos 50 anos, as vacinas foram responsáveis por mais de 154 milhões de vidas salvas em todo o mundo — o equivalente a 6 vidas por minuto. Graças à imunização, doenças que antes causavam epidemias e mortes em massa hoje estão sob controle ou próximas da erradicação. A Semana Mundial da Imunização 2025 tem como foco lembrar que, apesar dos grandes avanços, ainda há muito a ser feito. Milhões de crianças e adultos seguem sem acesso às vacinas essenciais, especialmente em áreas de difícil acesso ou em países em desenvolvimento.
Proteção para todas as idades:
Imunizar não é apenas uma questão de saúde individual. Quando uma pessoa é vacinada, ela protege a si mesma e ajuda a proteger toda a comunidade, impedindo a circulação de vírus e bactérias que causam doenças graves. Hoje, a vacinação vai além da infância. Pessoas de todas as idades devem estar protegidas:
Crianças: contra doenças como sarampo, poliomielite e coqueluche;
Adolescentes: contra o HPV e meningite;
Adultos e idosos: contra tétano, gripe e hepatite;
Gestantes: contra a gripe e o tétano neonatal;
Grupos especiais: como pessoas com HIV, câncer ou outras condições clínicas.
A vacinação também está avançando com novas tecnologias, como vacinas contra o vírus sincicial respiratório (VSR), malária e futuras ameaças globais.
Vacinação no Brasil: um exemplo de política pública
No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, é responsável por garantir vacinas gratuitas para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o SUS oferece 47 imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas. O calendário nacional inclui 19 vacinas que protegem o cidadão ao longo de toda a vida. Além disso, existem vacinas específicas para pessoas com condições especiais, aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs). O PNI também realiza campanhas de vacinação anuais, com o objetivo de alcançar alta cobertura e impedir o retorno de doenças que já estavam controladas, como o sarampo.
Por que ainda precisamos falar de vacinas?
Mesmo com todos os avanços, o mundo ainda enfrenta desafios sérios: Milhões de crianças não estão recebendo as vacinas de que precisam; Falsas informações e a hesitação vacinal estão em crescimento; O acesso ainda é desigual em muitos países e regiões. A meta da Agenda de Imunização 2030 é justamente garantir acesso equitativo, com investimento contínuo e políticas públicas fortes.
Uma breve história da vacina:
A história da vacinação começou há séculos. No século X, na China, já se usava a técnica da variolação contra a varíola. Mas foi em 1796, com o dico britânico Edward Jenner, que surgiu a primeira vacina moderna. Ele observou que pessoas que haviam tido varíola bovina (cowpox) não contraíam a varíola humana. O nome “vacina” vem justamente do latim vacca (vaca), em homenagem a essa descoberta. Desde então, a vacinação tem sido um pilar da saúde pública global. Vacinar é um ato de cuidado, e responsabilidade social. É proteger a si mesmo, sua família e sua comunidade.
A imunização para todos é humanamente possível basta vontade política, investimento e informação de qualidade. Vacina no braço é sinônimo de qualidade vida e bem estar. Por isso, vacinar-se é essencial para todos.
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